Justiça desconsidera arrependimento de prefeita Glaucione Rodrigues e ela não poderá participar das eleições de 2020 em Cacoal
18 outubro, 2020
A juíza Emy Karla Yamamoto Roque, da 11ª Zona Eleitoral de Cacoal, não aceitou a retratação da prefeita Glaucione Neri, que no último dia 15 desistiu de renunciar como candidata a reeleição na cidade.
Ela, que está presa em Porto Velho juntamente com outros três prefeitos e um ex-deputado por envolvimento em um suposto esquema de pagamento de propina, encaminhou um documento à Justiça dizendo que não queria mais disputar. Dias depois desistiu dessa renúncia, alegando que sua nova decisão tinha aval de seu partido, o MDB, a quem caberia dar a última palavra.
Paralelamente, a própria Coligação da prefeita presa deliberou e indiciou um novo candidato: Marco Aurélio Blaz Vasques.
Na decisão, a juíza entendeu diferente de Glaucione e afirmou que a retratação de sua renúncia não tem valor e não é aceita na Justiça Eleitoral, uma vez que feita de acordo com a legislação e até com firma reconhecida.
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Em uma série de exposições em 8 páginas, a magistrada indefere cada um dos pedidos apresentador Glaucione e ao final decide tirá-la da disputa eleitoral em Cacoal.
Em uma série de exposições em 8 páginas, a magistrada indefere cada um dos pedidos apresentador Glaucione e ao final decide tirá-la da disputa eleitoral em Cacoal. Confira

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