Ainda segundo o major, já foram identificados todos os veículos envolvidos, além dos proprietários e as pessoas que participaram.
“Temos a identificação e qualificação de todos e certamente será imputado a cada um a responsabilidade pelo crime ambiental ‘de obstar e impedir a fiscalização’. Os trabalhos naquela região continuarão, não vamos cessar nossas atividades. Temos muito a trabalhar”, disse.
A Operação Arigós
Um grupo suspeito de praticar crimes ambientais na unidade de conservação Estação Ecológica Soldados da Borracha, em Porto Velho e Cujubim, é alvo da operação. Chamada de Arigós, a ação busca apurar e combater grandes desmatamentos na região e nesta etapa os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em áreas urbana e rural.
O grupo criminoso investigado já causou um dano ambiental de 9.684 hectares, o equivalente a quase 9 mil campos de futebol. O dano ambiental praticado pelo grupo já pode chegar aos R$ 345 milhões.
Os agentes de fiscalização buscam identificar quem são os mentores e beneficiários do desmatamento feito dentro da unidade de conservação ambiental.
A ação tem a participação do Ministério Público de Rondônia (MP-RO), Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente (DERCCMA), Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Núcleo de Operações Aéreas da Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania (NOA) e Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope).
Fonte: G1 RO e Rede Amazônica
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